quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Problema de matemática

Aqui vai uma boa que recebi hoje por mail...


José Sócrates numa das suas múltiplas visitas a escolas, numa delas considerada escola-modelo onde foi distribuir uns computadores aos professores, resolve pôr um problema às criancinhas.

- Meninos. Eis um problema para vocês resolverem. Quem acertar na solução ganha um computador que eu ofereço:

"Um avião saiu de Amesterdão com uma velocidade de 800 km/h; a pressão era de 1.004,5 milibares; a humidade relativa era de 66% e a temperatura 20,4 ºC.

A tripulação era composta por 5 pessoas, a capacidade era de 45 lugares para passageiros, a casa de banho estava ocupada e havia 5 hospedeiras, mas uma estava de folga. A pergunta é... Quantos anos tenho eu?"

Os alunos ficam assombrados. O silêncio é total. A professora fica estupefacta.

Então, o Joãozinho, lá no fundo da sala e sem levantar a mão, diz de pronto:

- 50 anos, senhor inginheiro!

José Sócrates surpreendido fita-o e diz:

- Caramba. Acertaste em cheio. Eu vou dar-te o computador. Eu tenho mesmo 50 anos. Mas como encontraste esse número?

E Joãozinho diz:

- Bem, foi muito fácil. Foi uma dedução lógica,
porque eu tenho um primo que é meio parvo e tem 25 anos...

SOCRAS, SOCRAS!? Quem disse Socras!!?

domingo, 13 de janeiro de 2008

Miau

Na qualidade de fã número 123456 dos Gato Fedorento, resolvi dar-lhes umas dicas para o futuro!


Os artistas do momento vão sair do canal de televisão pública, e passar para a SIC a partir de Setembro de 2008 (notícia). Criticados por alguns e amados por muitos outros, os Gato Fedorento, com sarcasmo e humor, retratam a sociedade em que vivemos.


Certo é que já nos temos vindo a habituar à sua presença na televisão, na rádio, na Internet, e mesmo em cartazes nas ruas… Estes 4 gatos, até há uns anos desconhecidos, ganharam um mediatismo tal que nada que os envolve passa despercebido. Só para verem, aquando da especulação, e concretização do negócio da sua passagem para a SIC, as acções da Impresa valorizaram logo (notícia)! Até no mercado cambial eles já mexem!

Mas a presença do quarteto fantástico nas nossas vidas, se não for bem doseada pode acabar por ser prejudicial para a imagem deles, pois tudo o que é demais acaba por cansar (excepto o sexo, a saúde, o dinheiro, as férias, … , mas perceberam a ideia!). Só espero que não caiam no erro de fazer como o Herman José! Se bem se lembram, o homem também atingiu o auge quando esteve na RTP com o Herman Enciclopédia, e depois disso, quando passou para a SIC, poucos foram os fins de semana em que não teve um programa! A sua imagem foi se desgastando, e o Herman foi “perdendo a piada”… Não é que ele não seja um bom humorista, mas muita gente foi-se cansando…



Mas aqui vão algumas das as minhas dicas para os gatos…
1º - Gajas nuas nos programas: Até hoje ainda não apareceram, e não é isso que vos faz ter menos audiência. OK, que há gajos que só querem isso, mas o Herman caiu nesse erro, e lá se foi a qualidade do programa.
2º - Programas fraquinhos: Deixem de dizer que o vosso programa é fraquinho… mesmo que o seja… Teve piada nas 1as vezes, mas começa a cansar…
3º - Não deixem de criticar a sociedade: Muita gente gostaria de o fazer, mas não o faz, por medo, ou por não ter a exposição/liberdade que vocês têm! E o povo gosta que lhe dêem voz!
4º - Mantenham a personalidade! Não façam humor brejeiro, nem caiam na asneira de querer impor a vossa imagem. Façam pausas nos programas, deixem que as pessoas fiquem com saudades.

Sigam as minhas dicas, e viverão felizes para sempre!!! Força, e boa sorte para o futuro!!!
P.S. Quase que me esquecia!!! Quando forem tirar fotos, vistam umas calças...

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Pobres, mas pouco...

E está prestes a acabar mais uma época natalícia! Uma época de descomedimentos, não só nas comidas, coisa que depressa começamos a notar quando passamos para o buraco seguinte do cinto, mas também excessos em todo o mercado que se alimenta com este evento. Os intervalos para anúncios comerciais triplicam em tamanho e frequência, chovem panfletos nas caixas de correio, cartazes enormes ladeiam as ruas das cidades, promoções natalícias em todo o lado, e entidades de crédito dão mais e mais “benefícios” para pagamento. Começam as corridas aos centros comerciais, e os gastos desenfreados!

Mas depois nos noticiários fala-se da “crise”. Os lojistas queixam-se que não vendem, só que se repararmos não é uma crise bem distribuída, porque ultimamente as lojas que têm vindo a ter um maior volume de vendas nestas épocas festivas, são mesmo as lojas que vendem produtos a preços exorbitantes, enquanto que as restantes lojas se queixam que os seus produtos estão a ter pouca saída. E posteriormente apresentam-se as médias de consumo dos portugueses nesta época. Uns “meros” 995€ por segundo gastos nesta época (vejam a
notícia). Estamos mesmo pobres, não acham? Porque será isto? Bem… Se pensarmos, acho que todos acabamos por chegar à mesma conclusão! Afinal não estamos a ficar mais pobres, mas sim cada vez mais ricos!

A nossa sociedade cada vez mais vive das aparências, e apesar de sermos dos países da UE com salários mais baixos e com maiores custos de vida, vemos que cada vez mais pessoas se pavoneiam com grandes carros, roupas de marca, os últimos aparelhos tecnológicos, enfim, tudo do bom e do melhor! Eu por acaso tenho pensado em comprar um Porsche! É que é tão fácil! Basta-me fazer meia dúzia de créditos por telefone, e já está! Acho que também vou comprar uma vivenda na Foz do Douro… Mais uns créditos… Afinal de contas, o meu amigo Anacleto acabou de mudar de casa e comprar um carro novo, e eu não posso ficar atrás! E custa pouco pagar tudo isto e arranjar o dinheiro! É só pegar no telefone, e em apenas 24h consigo tudo!!! Grandes plasmas na sala, um telemóvel de última geração (que afinal de contas só uso para fazer e receber chamadas), férias nos locais mais exóticos, casas com piscina e nos locais mais “in”… Apesar de não podermos pagar nada disto, temos de mostrar a toda a gente que “somos bons”, e para isso só as aparências contam. E quando chega a altura de dar as prendas de Natal fazemos o mesmo. Não queremos ser os “forretas” que apenas deram um par de meias, mas temos de ser os “fixes” que deram uma Playstation 3.

Pensem um pouco antes de hipotecarem a vossa vida. Mais cedo ou mais tarde vão ter de pagar o crédito que acabaram de fazer! Para quê o viver das aparências se mais tarde ou mais cedo os bens materiais acabam por se perder, e o crédito continua lá para pagar?