- o stress de começar um novo ano lectivo sem saber onde se vai parar;
- o esperar em frente ao computador que alguém no ME se digne a clicar num botão que diz: "Publicar listas";
- procurar casa desesperadamente porque por "surpresa das surpresas" se ficou colocado a muitos Km de casa;
- andar com a casa às costas várias vezes por ano porque o programa de "estabilidade do corpo docente" faz com que alguns contratados em cada período tenham de trocar de escola;
- ... (acho melhor parar por aqui, senão isto fica extenso...)
Senhora Milu, já pensou que pode tomar algumas medidas inovadoras para acabar com isto? Roulotes, auto-caravanas, tendas de campismo começam a ser ideias... Com toda esta "mobilidade forçada", que tal criar parques de campismo junto aos terrenos das escolas? Ok, ok... São tantos os "deslocados" que o parque de campismo teria de ser bem maior do que a escola...
Separam-se famílias, amigos, sentimentos, emoções... E o que se recebe em troca? NADA! Vocês que estão aí com o traseiro (pra não dizer coisas piores) sentado na assembleia da república, e que recebem subsídio de deslocação por estarem a "trabalhar"(1) fora da vossa zona de residência (que muitos alteram para receber o dito subsídio), deviam experimentar o que é essa vida... e com salário de professor... Depois vejam se continuam apoiar as mesmas ideias demagógicas que volta e meia algum "bôbo da corte" vem apregoar à televisão...
Estabilidade do corpo docente? Realidade, ou utopia????
(1)O uso da palavra trabalhar foi um pouco forçado neste contexto...
3 comentários:
É verdade, que mais posso dizer, senão que tudo que tu disseste é uma triste realidade....
Infelizmente, só disseste verdades! E que verdades!...
Parabéns, por te conseguires expressar tão bem e conseguires dar uma ideia, a quem lê, da dura realidade da vida de professor!
*Beijinhos*
uma descriçao muito realista... infelizmente é mesmo assim...parabens pelo blog...beijinhos
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