terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Vai um cafezinho?

Não sei se já repararam, mas há uma coisa muito engraçada que nos caracteriza enquanto portugueses. Não estou a falar no bigode das senhoras com mais de 65 anos, nem no facto de levarmos o arroz de frango para a praia (que até nem sabe nada mal...). Nem falo daqueles que guardam as cuecas velhas para polir o carro, ou que tiram a cera dos ouvidos com a chave do carro ou a tampa da esferográfica (já pensaram em colocá-la nas cuecas velhas? Dá um brilho ao carro que nem imaginam!!!)... Não é nada disso... Estou mesmo a falar da maneira como as coisas se tornam pequeninas quando vamos a um restaurante típico (vulgo tasco).

É engraçado, mas tudo começa a mingar... Tudo começa quando lá chegamos e precisamos de nos sentar. Estão algumas pessoas à espera, e o funcionário diz-nos para esperar "um minutinho". Hummmmm... Um minutinho... Quanto tempo será isso? Os meus minutos têm 60 segundos... Acho que lá são mais pequeninos :)
Depois de passado "o minutinho", o funcionário, muito educadamente, lá nos indica "uma cadeirinha" (coitados daqueles mais abonados, pois se as cadeirinhas fossem mesmo pequenas ficariam com as bochechas de fora) :) Depois de nos sentarmos na "cadeirinha", chega o menu, e a cordial pergunta de sempre:
"Deseja umas entradinhas?"
Depois de nos servir o prato do dia, que era um arrozinho com batatinhas assadas e uma vitelinha, regado com um copinho de vinho, lá chega o nosso cafezinho :) Desde o momento que cruzamos a porta, tudo virou pequenino... Qual Guliver em Liliput...

Será que uma das cadeiras do curso de Restauração é "Diminutivos na restauração I, II, III e IV"? Só pode...

Mas o melhor de tudo é quando no fim chega a "continha". Esta parte sim, não nos importavamos que fosse pequena, mas de todas as coisas pequenas, é normalmente a maior!

1 comentário:

Stôra disse...

Hehe Então e o golfinho que quer muito carinho?!
Deveríamos dizer que o golfo quer muito caro?! hihihi :p :P :p
*Beijos*